sábado, 17 de maio de 2008

Bom fim de semana!



Estes foram os meus queridos que se foram á dois anos! :o(


Doggy e Bébe ele tinha 15 aninhos quando passou a ponte do Arco-íris ela no ano seguinte do mesmo mês ia fazer 11 anos
Homenagem
A Ponte do Arco Íris
"Neste lado do paraíso existe um lugar chamado Ponte do Arco-Íris. Quando um animal morre, aqueles que foram especialmente queridos por alguém, vai para a Ponte do Arco-Íris. Lá existem campos e colinas para todos os nossos amigos especiais, pois assim eles podem correr e brincar juntos. Lá existe abundância de comida, água, e raios de sol, e nossos amigos estão sempre aquecidos e confortáveis. Todos os animais que já ficaram doentes e velhinhos estão renovados com saúde e vigor; aqueles que foram machucados ou mutilados estão perfeitos e fortes novamente, exactamente como nós nos lembramos deles nos nossos sonhos, dos dias que já se foram. Os animais estão felizes e alegres, excepto por uma coisinha: Cada um deles sente saudades de alguém muito especial, alguém que foi deixado para trás. Todos eles correm e brincam juntos, mas chega um dia quando um deles para de repente e olha fixo na distância. Seus olhos brilhantes estão atentos; seu corpo impaciente começa a tremer levemente. De repente, ele se separa do grupo, voando por sobre a erva verde, mais e mais rápido. Tu foste visto e quando tu e o teu amigo especial finalmente se encontram ficarão unidos num reencontro de alegria, para nunca mais se separarem. Os beijos de felicidade vão chover na tua face; tuas mãos vão novamente acariciar tão amada cabecinha, e tu vais olhar mais uma vez dentro daqueles olhos cheios de confiança, que há muito tempo haviam partido da tua vida, mas que nunca haviam se ausentado do teu coração. Então vocês, juntos, cruzarão a Ponte do Arco-Íris."
(A Ponte do Arco-Íris, autor desconhecido)

Queria apresentar-lhes os meus ninos Gatos

Aqui o Francisco era ainda canino



Olá aqui estão, a Mafalda a pretinha e o Francisco o riscadinho são os meus queridos a minha companhia, amigos e dão trabalhooo...principalmente o Chico que é um menino apesar de muito grande ihihihihi...acupam-me muito tempo de vez enquando lá ando de chinelo na mão atrás dele mas...ele ganha sempre faz-me fintas!!!!
Mas são muito engraçados ele é Gato-Cão tem comportamento de canito estavam a dá-los numa loja de animais e como a Mafalada tem problemas de comportamento achámos que ele lhe ia fazer bem e lá foi mas, ele era bébe tinha 3 meses , ela é diferente fui buscá-la á UZ e deve ter sido um animal que sofreu no passado porque tenho-a em casa á um ano e ainda ñ pego nela ao colo é muito medrosa mas, o Chico tem a ajudado bastante e pelo menos entre eles é convívio brincam muito, beijam-se, preocupam-se um com o outro e também se zangam ihihihihi... faz parte!
Mas são uns AMORES!!!!
Eu sempre tive animais desde criança!!





Embora não pareça ele agora com 1 ano tem 5,5 Kgs e ela tem á volta de 3 anos tem 2,5 kgs é de raça pequena!

Força ou Coragem



Força ou Coragem
Muitas vezes na vida, não sabemos avaliar o que realmente necessitamos: se força ou coragem...Há momentos em que precisamos das duas! Veja só:É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil...É preciso força para se defender, mas é preciso coragem para não revidar...É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para não se render.É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para admitir a dúvida ou o erro.É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.É preciso ter força para fazer tudo sozinho, mas é preciso coragem para pedir ajuda.Parece fácil...Experimenta!




Autor Desconhecido

Olá!

Olá a todas!
Estive ausente este dois dias porque os efeitos secundários da 2ª quimio veio mais cedo grrrrr...no mesmo dia fiquei um pouco enjoada mas no dia seguinte...saí de baixo! Eram umas náuseas, cólicas intestinais, sono aiiiiiiiiiiiiiiiii que coisa!!!!
Depois a tomar 8 dias de antibióticos para a amigadalite 4, de 12 em 12 horas, a minha medicação anterior a este problema, mais os comprimidos amarelos que trazemos da farmácia do hospital, + duas caixas para o enjoo que comprei na farmácia, os bochechos aiiiiiiiiiiiiiiii tudo me sabe a medicamentos ,o que tem sabido muito bem é comer fruta, melância, cerejas, nêspras é o que melhor me sabe!!!
Dias melhores virão!!!
Mas é uma batalha que todas temos que passar para conseguírmos vencer e, que Deus nos ajude!!!

Bjinhos pra todas

quinta-feira, 15 de maio de 2008


vou mimir tá mais que na hora!!!!


~ Para você amigo de Internet ~


~ Para você amigo de Internet ~Nós temos sentado dia pós dia,compartilhando nossas vidas, nossos sonhos, nossos medos, nossos erros.Continua me assustando como você que um dia foi um estranho, tenha se transformado em um de meus maisquerido e estimado amigo.Você é tão importante para mim como qualquer de meus amigos pessoais, minha família ou vizinhos.Você me faz sorrir, quando compartilha suas brincadeiras.Me faz rir quando conta suas histórias.Me faz sentir sozinh@ quando se vai.Você esta em meus pensamentos cada dia.Para você...meu melhor amig@ da web!Te Adoro!!!Fique aqui onde eu possa te ver, te falar, compartilhar com você, suas brincadeiras, seu sorriso, seus sentimentos...Obrigado por ser meu amig@ de Internet!!
~*~

~ Atitude Pura ~

~ Atitude Pura ~
Toda ação realizada com um sentimento de inteireza no coração é organicamente pura.Para tomar uma atitude pura é preciso perceber que só quando escolhemos ir além do conflito, do medo e da ilusão, é que estamos dizendo sim a um processo de purificação íntima e despoluindo o meio ambiente de nossas consciências.Somos essencialmente puros sempre que nossos pensamentos, emoções e atos estão em sintonia com a visão maior de nossa Alma.Tente praticar uma atitude pura:Comece cada dia como se estivesse diante de tudo pela primeira vez.Permita-se renovações, renascimentos, inspirando-se num contato mais consciente com a Natureza.Pensamentos negativos poluem o corpo e o meio ambiente muito rapidamente. Veja como anda seu pensar.Visualize todo o seu ser envolto na mais sublime luz da Alma e sinta a força purificadora que emana daí.

Cuantas Veces


Pra o meu Querido irmão:
Cuantas Veces
Cuantas veces pensamos en desistir, dejar de lado, nuestros ideales y nuestros sueños;Cuantas veces nos vamos en retirada, con el corazón triste por la injusticia;Cuantas veces sentimos el peso de la responsabilidad, sin tener con quien compartirla;Cuantas veces sentimos soledad, aunque estemos rodeados de personas;Cuantas veces hablamos, sin que nadie nos note;Cuantas veces luchamos por una causa perdida;Cuantas veces volvemos a casa con la sensación de derrota;Cuantas veces aquella lágrima, cae, justamente en la hora en que necesitamos parecer fuertes;Cuantas veces pedimos a Dios un poco de fuerza, un poco de luz;Y la respuesta llega, sea ella como una flor, una sonrisa, una mirada cómplice, un mensaje, un billete, un gesto de amor;Y la gente insiste; Insiste en proseguir, en creer, en transformar, en compartir, en estar, en ser;Y Dios insiste en bendecirnos, en mostrarnos el camino:Aquel mas difícil, mas complicado, mas bonito. Y la gente insiste en seguir, por que tiene una misión.........SER FELIZ!






Te quiero mucho Vitor!!!





Vou colocar aqui a letra duma canção do Jimmi Hendrix intitulada Little Wing
The Corrs
Composição: Jimmi Hendrix



Now she's walking through the cloudsWith a circus mind That's running wild Butterflies and zebras And moonbeams and fairytales All she ever thinks about is riding with the wind When I'm sad she comes to me With a thousand smiles She gives to me free It's alright, it's she says Take anything you want from me Anything Fly little wing


, mas o meu irmão não lhes fica atrás pena que eu não consiga colocar aqui a música tocada e cantada por ele, eu não sei fazer...não é por ser meu irmaõ mas tem uma voz linda!!!!!!!


Tradução


Agora ela está andando pelas nuvens Como uma ponte para a mente Correndo selvagemente Borboletas e zebras E raio de lua e conto de fada E tudo o que ela quer é cavalgar junto com o vento Quando eu estou triste ela vem a mim Com mil sorrisos Ela me dá uma sensação de libertação Tá tudo bem,tá tudo bem ela diz Pegue qualquer coisa que você queira meu Qualquer coisa Voe pequena asa...


Foi cantada por ele e tocada dedicada é minha mãe no dia do seu funeral que nós chámos-lhe " HOMENAGEM"

Tenha Fé

Ensinou-nos o grande Mestre que a cada dia bastam suas próprias obras.Por que, então, preocupar-se com o que poderá lhe acontecer?Passamos um tempo enorme destruindo nossa felicidade preocupando-nos com coisas que nunca aconteceram.Procure lembrar de momentos de sua vida nos quais as coisas se passaram exatamente dessa forma, ou seja, os acontecimentos desagradáveis não ocorreram.Devemos, é verdade, estar preparados para contratempos que surjam, mas viver em função deles... isso não.Esqueça-os, confie e acredite: com fé em Deus nada de ruim lhe sucederá.




" Um novo dia "
Hoje um novo dia acontece para ti. Uma nova oportunidade de abrir os olhos e reencontrar o teu mundo, as tuas cores, os teus companheiros, a tua respiração, o teu centramento, a tua direção...Procura estar atento ao teu momento, àquilo que viverás.Cuida de ti, entra em contato com a tua luz divina e agradece por estares participando de mais um dia.Ama, dança, celebra.Vive o teu dia como se este fosse o único.Fica atento: neste dia chegar-te-á o momento onde o aprendizado ser-te-á dado e tens que estar presente, se ao contrário, mais uma vez, podes perder a oportunidade.Absorve as boas coisas que te chegarão e descarta aquelas que tiverem a intenção de esvaziar-te o coração.Olha sempre para onde a luz brilha e lá estará a tua alegria, a tua serenidade.Quando o anoitecer chegar, deixa que tuas estrelas possam estar presentes, iluminando o teu céu interior e descansa.Deus cuidar-te-á para que novamente despertes para um novo dia.
"Isto é para todas vós que visitam o meu e agora voso blog vivermos um dia de cada vez e dar graças a Deus por voltarmos a ver o Sol!"

Já cá canta o 2º tratamento de Quimio



Olá o meu 2º já cá canta...só faltam 4 qui bueno ;o)
Por enquanto estou bem tenho aquela dôr de cabeça comum e entre os olhos já pedi miminhos ihihiih...uns Profiterolis recheados com creme e molho de chocolate ihihihih...foi o maridão que foi buscar ainda vinha o choco quentinho :-P
eram mais ou menos assim

os meus só tinham mais choco por cima.

Agora mudando de assunto e voltar a tocar na mm tecla a saudade que sinto pela minha querida MÃE essa mantém-se e é uma dôr tão forte, nestes dias que nos sentimos mais frágeis a falta está mais presente embora eu o sinta sempre e tb sinto que ELA está comigo!
Queria tanto vê-la se saúde e cuidar de mim como fazia queando eu era canina que me embalava e cantava canções de ninar...ver aquele brilhinho nos olhos dela quando chegava ao pé dela, de quando lhe dava flores amarelas que tanto gostava, de lhe levar umas coisinhas boas para comer porque durante a semana era só dieta, das palavras que só uma MÃE sabe dar na hora certa e que da boca delas parece ter tanto sentido!
Enfim....SAUDADES MINHA MÃE MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!


Eu estou aqui....

glitters

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Boa noite e até amanhã!!!



Durmam com os Anjos!

Beijinhos da

Querubim

CANCRO E CUIDADOS DE ACOMPANHAMENTO

CANCRO E CUIDADOS DE ACOMPANHAMENTO
Actualmente, com o avanço e melhoria na detecção e tratamento precoces do cancro, muitas pessoas ficam curadas.
Depois de tratar o cancro, é importante fazer avaliações gerais periódicas do estado de saúde; mesmo quando se pensa que o cancro foi completamente removido ou destruído, por vezes a doença reaparece: basta uma célula cancerígena não ter sido detectada e ter permanecido no organismo, após o tratamento, para que o cancro volte a aparecer, no mesmo local ou não.
Regularmente, o médico monitoriza, ou seja, avalia a recuperação e verifica se houve recorrência da doença. Para tal, pode necessitar de fazer um exame físico e pedir análises clínicas, raios-X ou outros exames. As avaliações gerais, ajudam a assegurar que não houve alterações de saúde.
Se houver uma recidiva, o médico irá decidir, com a pessoa, quais os novos objectivos do tratamento e um novo plano de tratamentos.
Durante os exames médicos de acompanhamento ou follow-up , o médico também observa outros problemas, como a ocorrência de efeitos secundários da terapêutica anti-cancerígena, que possam surgir algum tempo após o tratamento (por vezes meses, ou anos). Os exames regulares ajudam a assegurar que quaisquer alterações na saúde são detectadas e tratadas, se necessário.
No período entre as consultas marcadas, se surgir qualquer problema de saúde, deverá contactar o médico.

CANCRO E NUTRIÇÃO E ACTIVIDADE FÍSICA

CANCRO E NUTRIÇÃO E ACTIVIDADE FÍSICA
É importante que uma pessoa com cancro tenha cuidados adicionais no seu dia-a-dia, nomeadamente fazer uma alimentação saudável e equilibrada, praticar exercício físico (desde que não haja contra-indicação médica) e, dentro do possível, manter as actividades diárias.
Quanto à alimentação, o organismo precisa de calorias suficientes para manter um peso adequado, bem como proteínas, para manter a força; comer bem pode ajudar a sentir-se melhor e a ter mais energia.
Por vezes, durante ou logo após o tratamento, pode não sentir vontade de comer. Pode sentir-se desconfortável ou cansado, pode achar que a comida não lhe sabe tão bem como de costume. Adicionalmente, os efeitos secundários do tratamento, como a falta de apetite, náuseas, vómitos ou feridas na boca, podem ser um problema. O médico, o nutricionista, ou outro profissional de saúde, podem dar-lhe sugestões para uma boa alimentação.
Regra geral, as pessoas sentem-se melhor quando permanecem activas: andar, nadar, fazer yoga, bem como outro tipo de actividades, podem ajudar a manter a força e a aumentar a energia. O exercício pode, ainda, ajudar a reduzir as náuseas e a dor, tornando mais fácil lidar com o tratamento e pode aliviar o stress . Qualquer que seja a actividade física escolhida, deve falar com o médico antes de a iniciar. Do mesmo modo, se essa actividade lhe causar dor ou outro tipo de problemas, não deixe de falar nisso ao médico.

O TRATAMENTO DO CANCRO

O TRATAMENTO DO CANCRO
Muitas pessoas com cancro, querem saber toda a informação possível sobre a sua doença e métodos de tratamento; querem participar nas decisões relativas ao seu estado de saúde e cuidados médicos de que necessitam. Saber mais acerca da doença, ajuda a colaborar e reagir positivamente.
O choque e o stress que se seguem a um diagnóstico de cancro, podem tornar difícil pensar em todas as perguntas e dúvidas que quer esclarecer com o médico. Muitas vezes, é útil elaborar, antes da consulta, uma lista das perguntas a colocar ao médico.
O médico pode aconselhar a consulta com um médico especialista. O cancro pode ser tratado por diferentes especialistas, como sejam: cirurgião, oncologista, ginecologista, pneumologista, medicina interna, radioterapeuta. Pode ter um médico especialista diferente, para cada tipo de tratamento que vá fazer.
O tratamento começa, geralmente, poucas semanas após o diagnóstico de cancro. Regra geral, tem tempo para falar com o médico sobre as opções de tratamento e, se considerar necessário, ouvir uma segunda opinião, para saber mais acerca do seu cancro, antes de tomar qualquer decisão sobre o tratamento.
OUVIR UMA SEGUNDA OPINIÃO
Antes de começar o tratamento, pode querer ouvir uma segunda opinião, sobre o diagnóstico e das opções de tratamento. Poderá precisar de algum tempo e esforço adicional, para juntar todos os registos médicos (exames imagiológicos, lâminas da biópsia, relatório patológico e plano de tratamentos proposto) e marcar uma consulta com outro médico. Em geral, mesmo que demore algumas semanas, até ouvir uma segunda opinião, o tratamento não se torna menos eficaz. No entanto, há situações em que é necessário fazer tratamento imediato; é importante referir este possível atraso ao médico.
Nos centros de oncologia, trabalham, muitas vezes, vários médicos de especialidades diferentes juntos, formando uma equipa multidisciplinar


Tratamento do cancro da mama



O cancro da mama tem diversas formas possíveis de tratamento de acordo com o tipo de tumor e com o estadiamento da doença, o que o distingue de tumores de outros orgãos que, infelizmente, a poucas armas terapêuticas respondem. Estas diversas opções ser-lhe-ão apresentadas pelo seu médico de forma a elucidá-la e poder optar em situações que impliquem escolha de tratamento, como no caso das chamadas cirurgias conservadoras (mantendo a mama). Dispomos pois de diversas armas para o tratamento do cancro da mama, como sejam a Cirurgia e, dentro desta, a Mastectomia Radical Modificada e a Tumorectomia, a Radioterapia, a Hormonoterapia e a Quimioterapia. Outras formas de tratamento estão presentemente em desenvolvimento, embora ainda no campo experimental. Estas diversas formas de tratamento podem ser utilizadas "de per si", ou, o mais comum, de forma associada, de modo a se poder atingir uma maior hipótese de cura. Com o aparecimento de novas formas terapêuticas para o cancro da mama, estamos a caminho de um tratamento individualizado para cada cancro de mama, uma vez que existem múltiplos factores que podem ser diferentes entre pacientes.

O processo de terapêutica do cancro da mama é um processo faseado, de acordo com as informações que vamos obtendo. Assim ao efectuar a citologia aspirativa dum nódulo teremos acesso a informações do tipo maligno/benigno (e a eventualmente mais uma ou outra informação) que nos darão informações de forma a avançarmos para um correcto estadiamento da doença. Nos casos de citologia maligna poderão ser pedidos exames destinados a excluir a presença de metástases noutros orgãos como sejam o fígado, pulmões e ossos, basicamente. De acordo com as dimensões do tumor, com a presença clínica e imagiológica de doença nos gânglios da axila ou mesmo à distância (fígado, ossos, pulmão) bem como com factores relacionados com as caraterísticas dos núcleos das células tumorais e até mesmo do seu eventual subtipo, serão apresentadas à paciente as opções terapêuticas iniciais. Após a exérese curativa do tumor e dos eventuais gânglios da axila estes serão enviados para análise completa, com base na qual se tomarão as decisões definitivas, podendo haver necessidade de readaptar alguma terapêutica. Serão também assim indicados os casos que terão que efectuar terapêuticas complementares.

CIRURGIA - É uma das formas de tratamento disponíveis. É considerada a terapêutica primária do cancro da mama. Habitualmente realizam-se a Mastectomia Radical Modificada (excisão do tecido e pele mamárias, mantendo os músculos subjacentes, e excisão dos gânglios da axila) ou a Tumorectomia (excisão do tumor com uma margem de segurança de tecido são, à volta do mesmo, bem como eventual excisão dos gânglios da axila). A Mastectomia Radical Clássica (não modificada), só muito raramente será utilizada. Dependendo basicamente do tipo de tumor e do estadiamento da doença o seu senologista poderá informá-la de que poderá efectuar uma cirurgia conservadora da mama (Tumorectomia). A acompanhar esta Tumorectomia virá, em quase todos os casos, a Radioterapia da mama. Saiba ainda que, nestes casos escolhidos, a sobrevida é igual à das doentes a quem se excisa toda a mama (Mastectomia), embora o risco de reaparecimento de doença na mama seja discretamente maior, não influenciando, no entanto, a sua sobrevida. Como atrás foi dito, habitualmente são removidos os gânglios da axila, no sentido de melhor se diagnosticar a extensão da doença e dessa forma se decidir de eventuais tratamentos complementares. Ainda, em alguns casos, cada vez menos hoje em dia, poderá ser proposta a chamada castração cirúrgica (remoção dos ovários), de forma a se poder controlar melhor determinados tipos de cancro da mama, que são dependentes das hormonas produzidas pelos ovários, nas mulheres pré-menopáusicas .

RADIOTERAPIA - Geralmente é uma terapêutica complementar a uma outra e só raras vezes será utilizada "per si". Consiste na aplicação de Radiações localizadas às áreas afectadas, ao contrário da Quimioterapia e da Hormonoterapia que influenciam todas as células do organismo. Esta baseia-se no princípio de que altas doses de radiação podem destruir a habilidade das células para crescer e multiplicar. Tanto as células normais como as malignas são afectadas, tendo as células normais a capacidade de se regenerarem, enquanto que as malignas são permanentemente afectadas, não se regenerando. É um processo indolor, com poucos efeitos secundários (algum cansaço e um eventual escurecimento transitório da pele irradiada) e pode ser efectuado em ambulatório, portanto sem necessidade de internamento. Pode ser iniciada 3 semanas após a cirurgia. É aplicada diariamente de 2ª a 6ª Feira, por períodos de tempo que variam consoante o efeito pretendido (em princípio 6 semanas). Será habitualmente efectuada uma simulação, por necessidade de marcações e da criação do modelo computorizado que será utilizado nas sessões. Convém não faltar às sessões previamente marcadas uma vez que o êxito do tratamento pode depender da frequência das sessões.

HORMONOTERAPIA - Dependendo do tipo de tumor pode ser necessário juntar drogas anti-hormonais ao tratamento. A Hormonoterapia baseia-se no facto de que alguns tipos de tumor necessitam das hormonas femininas (estrogéneos e progesterona) para crescerem. Sendo assim poderemos utilizar drogas que diminuam os níveis de hormonas femininas e assim estaremos a combater o crescimento tumoral. Nem todos os tipos de tumor são passíveis deste tratamento. Através duma análise efectuada ao tecido tumoral pode ser detectada esta característica do tumor. Este tratamento, nos nossos dias é efectuado com Tamoxifeno (anti-estrogéneo), na dose de 20 mg/dia durante habitualmente 5 anos. Existem outras drogas em estudo (principalmente o Raloxifeno), mas cuja aplicação em cancro de mama ainda não está totalmente estabelecida. Como efeitos secundários podem existir sintomas de menopausa nas senhoras pré-menopáusicas como afrontamentos, alterações menstruais e secura vaginal. Pode ainda aumentar o risco de neoplasia do endométrio (tumor uterino), pelo que deverá regularmente (6/6 meses) efectuar exames ecográficos. Tenha em conta que este risco é relativamente pequeno quando comparado com o benefício que se irá obter em relação à doença mamária. Apesar dos períodos menstruais serem alterados com o uso do Tamoxifeno, pode-se engravidar, pelo que deverão ser tomadas medidas adicionais para anti-concepção (nunca a chamada pílula, uma vez que contém hormonas que estamos a combater com o Tamoxifeno). Outro efeito secundário, este mais benéfico, é a diminuição dos níveis sanguíneos de colesterol, bem como a prevenção da osteoporose.

QUIMIOTERAPIA - Ao contrário da Cirurgia e da Radioterapia, que são tratamentos loco-regionais, este é uma forma de tratamento sistémico, afectando todo o organismo e não somente uma zona restrita. A ideia-base é de matar células que eventualmente já tenham atingido a circulação sanguínea e passado para orgãos-alvo como o fígado, pulmões ou ossos. Esta terapêutica pode ser aconselhada de acordo com evidência de doença à distância ou mesmo sem essa evidência, neste caso de acordo com alguns factores presentes no tumor ou da própria doente, como a idade. Como regra geral deve-se ser mais agressivo em termos de tratamento em mulheres mais jovens.

A Quimioterapia actua por inibição da multiplicação das células tumorais ou por inibição dos mecanismos de reparação dessas células. Consta habitualmente da associação de várias drogas, podendo ser utilizada uma única droga. É habitualmente administrada por via endovenosa em ciclos intervalados entre si de 3 a 4 semanas, num total de 4 a 8 ciclos consoante as drogas utilizadas e a resposta obtida.

Pode ser utilizada como terapêutica inicial geralmente em casos de doença mais avançada ou em casos em que se quer reduzir as dimensões do tumor para se poder efectuar uma cirurgia conservadora da mama. Na grande maioria dos casos é utilizada como terapêutica complementar a procedimentos cirúrgicos, de acordo com diversos factores indicadores da sua necessidade.

Mal afamada pelos efeitos secundários que habitualmente a acompanham (eventuais náuseas, vómitos, queda de cabelo, etc.), constitui uma parte fundamental no tratamento do cancro da mama. À medida que vão sendo "criadas" novas drogas citostáticas, vai-se tornando patente que cada vez mais esta terapêutica fará parte do tratamento do cancro da mama, uma vez que vão sendo obtidos casos de remissões completas com algumas drogas, nalguns casos.

Ao nos aproximarmos mais da origem e causa dos cancros da mama, bem como das características particulares a cada um, iremos caminhar para uma terapêutica individualizada, caso a caso.

A terapêutica futura do cancro da mama passará, pois, cada vez mais pelo uso de drogas, que serão progressivamente menos tóxicas e com menos efeitos secundários, substituindo progressivamente a cirurgia neste campo, enquanto não existir a profilaxia primária ou a eventual vacina.

OUTROS

Não correspondem a verdadeiras terapêuticas do cancro da mama, embora, por vezes, possam ser apresentadas como tal. Aqui ficam enumeradas de forma a desmistificar alguns dados correntes e algumas ideias pré-concebidas.

DIETA - Existe ainda muita controvérsia acerca da implicação da dieta no cancro da mama. Como regra geral, deve-se manter a chamada alimentação equilibrada. Deve-se evitar o consumo excessivo de gorduras, bem como o uso do tabaco, como medidas de carácter geral e não como medidas específicas para combater o cancro da mama.

VITAMINAS E OLIGOELEMENTOS - O aporte de vitaminas, principalmente de vitaminas A, C e E, como produtos anti-oxidantes que são, pode ser importante em pacientes a fazer Quimioterapia, de forma a facilitarem a neutralização de alguns metabolitos tóxicos. O Selénio e o Cobre também poderão ser utilizados. No entanto, os resultados destas substâncias estão por demonstrar. Os preparados à base de cartilagem de tubarão não têm influência no decurso da doença de acordo com estudos efectuados no E.U.A.

ACUPUNCTURA - Pode servir para analgesia ou para combater as náuseas ou vómitos. Não tem influência sobre o decurso da doença, só eventualmente sobre a qualidade de vida.

HOMEOPATIA - Não tem influência provada no decurso da doença.

ESTADO DE HUMOR - É normal algum grau de depressão face à doença recentemente descoberta ou face às diversas terapêuticas. Tem que se efectuar o chamado "luto da mama", situação que habitualmente implica depressão, geralmente passageira. O que já não poderá ser considerado normal será a manutenção deste estado de depressão uma vez passados os estímulos "maléficos". Há pois que sair desta situação e encarar a vida com esperança e com pensamento positivo. Saiba que as pacientes que se mantêm deprimidas têm menor sobrevida, segundo diversos estudos. Faça a sua vida o mais normal possível e tente rir o mais possível, uma vez que o riso provoca a libertação de algumas substâncias químicas no nosso organismo que podem ajudar a combater dores, p. ex.



Quaisquer outras práticas "curativas" não terão o seu lugar real na "cura". Pense sempre que se essas práticas fossem eficazes seriam utilizadas mundialmente e hoje em dia já disporíamos da cura para o cancro



Esta enumeração das terapêuticas não é exaustiva e, hoje em dia, estão em estudo diversas substâncias, aqui não mencionadas, que poderão vir a ter o seu lugar marcado no tratamento do cancro da mama.

MÉTODOS DE TRATAMENTO DO CANCRO DISPONIVEIS

MÉTODOS DE TRATAMENTO DO CANCRO DISPONIVEIS
O plano de tratamento depende, essencialmente, do estadio da doença e do tipo de tratamento a efectuar e do estadio da doença.
O médico tem, ainda, em consideração a idade do doente e o seu estado geral de saúde. Frequentemente, o objectivo do tratamento é curar a pessoa do cancro. Noutros casos, o objectivo é controlar a doença ou reduzir os sintomas, durante o maior período de tempo possível. O plano de tratamentos pode ser alterado ao longo do tempo.
A maioria dos planos de tratamento inclui cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Alguns envolvem terapêutica hormonal ou biológica. Adicionalmente, pode ser usado o transplante de células estaminais (indiferenciadas), para que o doente possa receber doses muito elevadas de quimioterapia ou radioterapia.
Alguns cancros respondem melhor a um só tipo de tratamento, enquanto outros podem responder melhor a uma associação de medicamentos ou modalidades de tratamento.
Os tratamentos podem actuar essencialmente numa área específica - terapêutica local -, ou em todo o corpo: terapêutica sistémica.
A terapêutica local remove, ou destrói, as células do tumor, apenas numa parte específica do corpo. A cirurgia e a radioterapia são tratamentos locais.
A terapêutica sistémica "entra" na corrente sanguínea e "destrói", ou controla, o cancro, em todo o corpo: mata ou, pelo menos desacelera, o crescimento das células cancerígenas que possam ter metastizado, para além do tumor original. A quimioterapia, a terapêutica hormonal e a terapêutica biológica (imunoterapia) são tratamentos sistémicos.
O médico é a pessoa indicada para lhe dar toda a informação relacionada com a escolha dos tratamentos, possíveis efeitos secundários e resultados esperados (com o tratamento). Cada pessoa deverá desenvolver, com o médico, um plano de tratamento que seja compatível, dentro do possível, com as necessidades, valores pessoais e estilo de vida dessa pessoa.
Tendo em conta que, provavelmente, o tratamento do cancro danifica células e tecidos saudáveis surgem, assim, os efeitos secundários. Alguns efeitos secundários específicos dependem, principalmente, do tipo de tratamento e sua extensão (se são tratamentos locais ou sistémicos). Os efeitos secundários podem não ser os mesmos em todas as pessoas, mesmo que estejam a fazer o mesmo tratamento. Por outro lado, os efeitos secundários sentidos numa sessão de tratamento podem mudar na sessão seguinte. O médico irá explicar os possíveis efeitos secundários do tratamento e qual a melhor forma de os controlar.
Adicionalmente, em qualquer estadio da doença, podem ser administrados medicamentos para controlar a dor e outros sintomas do cancro, bem como para aliviar os possíveis efeitos secundários do tratamento. Estes tratamentos são designados como tratamentos de suporte, para controlo dos sintomas ou cuidados paliativos.
Quando se fala em cuidados paliativos, estamos a pressupor uma resposta activa aos problemas decorrentes da doença prolongada, incurável e progressiva, na tentativa de prevenir o sofrimento que a doença gera. Adicionalmente, deve proporcionar-se a máxima qualidade de vida possível, a estes doentes e suas famílias. São cuidados de saúde activos e rigorosos, que combinam ciência e humanismo - site da Associação Nacional de Cuidados Paliativos.
Poderá, ainda, querer falar com o médico sobre a possibilidade de participar num ensaio clínico, ou seja, num estudo de investigação de novos métodos de tratamento. No tópico "Investigação Sobre o Cancro”, poderá encontrar mais informação sobre os ensaios clínicos actualmente a decorrer.
Antes de iniciar o tratamento, pode querer colocar algumas questões ao médico:
Qual é o meu diagnóstico?
O tumor propagou-se? Se sim, para onde? Qual é o estadio da doença?
Qual é o objectivo do tratamento? Quais são as minhas alternativas de tratamento? Qual é o tratamento recomendado na minha situação? Porquê?
Quais são os benefícios que se esperam de cada tipo de tratamento?
Quais são os riscos e os possíveis efeitos secundários de cada tratamento? Como podem ser controlados os efeitos secundários?
A infertilidade pode ser um dos efeitos secundários do meu tratamento? Pode ser feita alguma coisa acerca disso? Deverei considerar armazenar espermatozóides ou óvulos?
O que posso fazer para preparar o tratamento?
Com que frequência farei os tratamentos? Quanto tempo durará o meu tratamento?
Terei de alterar as minhas actividades normais? Se assim for, durante quanto tempo terei de o fazer?
Quanto custará o tratamento? O meu seguro cobrirá as despesas?
Que novos tratamentos estão a ser estudados? Seria adequado participar num ensaio clínico?
CIRURGIA
Na maioria dos casos, o cirurgião remove o tumor e algum tecido em volta ("margens"). A remoção de tecido circundante, que esteja livre de células tumorais, pode ajudar a prevenir que o tumor volte a crescer. O cirurgião pode, também, remover alguns gânglios linfáticos localizados na região do tumor: gânglios linfáticos regionais.
Os efeitos secundários da cirurgia dependem, essencialmente, do tamanho e localização do tumor, bem como do tipo de operação. O tempo necessário para a recuperação é diferente, de pessoa para pessoa. É normal sentir-se cansado ou fraco, durante algum tempo.
A maioria das pessoas sente algum desconforto, nos dias seguintes à cirurgia. No entanto, já há formas de controlar a dor. Antes da cirurgia, deverá perguntar ao médico qual a melhor forma de aliviar a dor. A medicação para a dor (ex.: analgésicos), pode ser ajustada.
Algumas pessoas têm receio que a cirurgia, ou mesmo a biópsia ao tumor, possa "ajudar" a metastizar a doença. É pouco provável que esta situação ocorra. O cirurgião usa métodos que não deverão "permitir" que as células cancerígenas se disseminem, ou seja, que metastizem.
RADIOTERAPIA
A radioterapia usa raios de elevada energia, para matar as células cancerígenas. O médico usa vários tipos de radioterapia.
Em determinadas situações, pode ser administrada uma combinação de diferentes tratamentos com radioterapia:
Radiação externa: a radiação provém de uma máquina emissora. Para este tratamento, a maioria das pessoas vai ao hospital ou clínica. Geralmente, os tratamentos são realizados durante 5 dias por semana, durante várias semanas.
Radiação interna (radiação por implante ou braquiterapia): a radiação provém de material radioactivo contido em sementes, agulhas ou finos tubos de plástico, e que são colocados directamente no local do tumor ou perto. Para fazer radiação por implante, o doente fica, regra geral, internado no hospital. Os implantes permanecem no local durante vários dias; são retirados antes de ir para casa.
Radiação sistémica: a radiação provém de um líquido, ou de cápsulas, contendo material radioactivo, que circula em todo o organismo. A pessoa engole o líquido, ou as cápsulas ou, em alternativa, é-lhe administrada uma injecção. Este tipo de radiação, pode ser usada para tratar o tumor ou, por outro lado, para controlar a dor provocada pela metastização do cancro, por exemplo para os ossos. Actualmente, só alguns tipos de cancro são tratados desta forma.
Os efeitos secundários da radioterapia dependem, essencialmente, da dose e do tipo de radiação, bem como da parte do corpo que vá ser tratada. Por exemplo, se a radiação incidir no abdómen, pode provocar náuseas, vómitos e diarreia. A pele, na área tratada, pode tornar-se vermelha, seca e sensível. Poderá, também, perder o cabelo e/ou pêlos da zona tratada.
Durante a radioterapia, poderá sentir-se muito cansado, particularmente nas últimas semanas de tratamento. O descanso é importante, mas, geralmente, o médico aconselha as pessoas a manterem-se activas, dentro do possível.
Os efeitos da radioterapia, na pele, são temporários, e a zona irá sarar, gradualmente, assim que termine o tratamento. Pode, no entanto, haver uma alteração duradoura na cor da pele.
Se tiver um efeito secundário particularmente grave, poder-lhe-á ser sugerida uma interrupção do tratamento.
QUIMIOTERAPIA
A quimioterapia consiste na utilização de fármacos, para matar as células cancerígenas. A quimioterapia pode ser constituída apenas por um fármaco, ou por uma associação de fármacos. Os fármacos podem ser administrados oralmente, sob a forma de comprimidos, ou através de uma injecção intravenosa (i.v.), na veia. Em qualquer das situações, os fármacos entram na corrente sanguínea e circulam por todo o organismo - terapêutica sistémica.
A quimioterapia é, geralmente, administrada por ciclos de tratamento, repetidos de acordo com uma regularidade específica, de situação para situação. O tratamento pode ser feito durante um ou mais dias; existe, depois, um período de descanso, para recuperação, que pode ser de vários dias ou mesmo semanas, antes de fazer a próxima sessão de tratamento.
A maioria das pessoas com cancro faz a quimioterapia em regime de ambulatório (no hospital, no consultório do médico ou em casa), ou seja, não ficam internadas no hospital. No entanto, algumas pessoas podem precisar de ficar no hospital, internadas, enquanto fazem a quimioterapia.
A quimioterapia afecta tanto as células normais como as cancerígenas.
Os efeitos secundários da quimioterapia dependem, principalmente, dos fármacos e doses utilizadas. Em geral, os fármacos anti-cancerígenos afectam, essencialmente, células que se dividem rapidamente, como sejam:
Células do sangue: estas células ajudam a "combater" as infecções, ajudam o sangue a coagular e transportam oxigénio a todas as partes do organismo. Quando as células do sangue são afectadas, havendo diminuição do seu número total em circulação, a pessoa poderá ter maior probabilidade de sofrer infecções, de fazer "nódoas-negras" (hematomas) ou sangrar facilmente, podendo, ainda, sentir-se mais fraca e cansada.
Células dos cabelos/pêlos: a quimioterapia pode provocar a queda do cabelo e pêlos do corpo; no entanto, este efeito é reversível e o cabelo volta a crescer, embora o cabelo novo possa apresentar cor e "textura" diferentes.
Células do aparelho digestivo: a quimioterapia pode causar falta de apetite, náuseas e vómitos, diarreia e feridas na boca e/ou lábios; muitos destes efeitos secundários podem ser controlados com a administração de medicamentos específicos.
Alguns fármacos anti-cancerígenos podem, ainda, afectar a fertilidade feminina e masculina.
No caso das mulheres, se os ovários deixarem de produzir hormonas como, por exemplo, os estrogénios, poderá apresentar sintomas de menopausa: afrontamentos e secura vaginal. Os períodos menstruais podem tornar-se irregulares ou mesmo parar podendo, ainda, ficar infértil, ou seja, incapaz de engravidar. Se tiver idade igual ou superior a 35 anos, é provável que a infertilidade seja permanente; por outro lado, se permanecer fértil durante a quimioterapia, a gravidez é possível.
Como não são conhecidos os efeitos secundários da quimioterapia no feto, antes de iniciar o tratamento deverá sempre falar com o médico, relativamente à utilização de métodos contraceptivos eficazes.
Os efeitos secundários de longa duração, ou seja, sentidos a longo prazo, são raros; ainda assim, verificaram-se casos em que o coração se torna mais fraco. Em pessoas que receberam quimioterapia existe, também, a possibilidade de surgirem cancros secundários, como a leucemia, ou seja, um cancro nas células do sangue.
TERAPÊUTICA HORMONAL
A terapêutica hormonal impede que as células cancerígenas "tenham acesso" às hormonas naturais do nosso organismo, das quais necessitam para se desenvolverem. Se os testes laboratoriais demonstrarem que o cancro tem receptores hormonais, ou seja, que é "positivo para os receptores hormonais", a pessoa poderá receber terapêutica hormonal. Tal como a quimioterapia, a terapêutica hormonal também pode afectar as células de todo o organismo, pois tem actividade sistémica.
Na terapêutica hormonal são utilizados medicamentos; por outro lado, pode obter-se o mesmo efeito recorrendo a uma cirurgia:
Medicamento: o médico pode sugerir um medicamento que bloqueie a hormona natural do organismo, parando a sua produção ou impedindo que actue.
Cirurgia: se ainda não estiver na menopausa, poderá fazer uma cirurgia, para remoção do órgão produtor, como os ovários ou testículos.
Os efeitos secundários da terapêutica hormonal dependem, principalmente, do próprio fármaco ou do tipo de tratamento. Estes efeitos podem incluir aumento de peso, afrontamentos, náuseas e alterações da fertilidade. Nas mulheres, a terapêutica hormonal pode provocar paragem dos períodos menstruais ou torná-los irregulares e pode provocar efeitos semelhantes à menopausa, com afrontamentos e possível corrimento vaginal. Algumas mulheres podem, ainda, sentir dor de cabeça, fadiga, náuseas e/ou vómitos, secura vaginal ou comichão, irritação da pele em volta da vagina e erupção cutânea. Nos homens, a terapêutica hormonal pode causar impotência, perda do desejo sexual e crescimento ou sensibilidade das mamas.
IMUNOTERAPIA
A imunoterapia, também chamada terapêutica biológica, utiliza a capacidade natural do nosso organismo para combater o cancro, através do sistema imunitário (o sistema de defesa natural do organismo). Por exemplo, em alguns doentes com cancro da bexiga, é administrada uma solução de BCG, depois da cirurgia; o médico coloca esta solução na bexiga, usando um cateter. A solução contém bactérias vivas "enfraquecidas", que estimulam o sistema imunitário para matar as células cancerígenas. No entanto, a BCG pode causar efeitos secundários: pode irritar a bexiga e, algumas pessoas, podem sentir náuseas, febre baixa ou arrepios.
A maioria dos tratamentos com imunoterapia, são administrados por via endovenosa: a terapêutica biológica circula através da corrente sanguínea, ou seja, de forma sistémica; normalmente, é administrada no consultório médico, na clínica ou no hospital, em regime ambulatório (sem necessidade de haver internamento).
Algumas pessoas desenvolvem uma erupção cutânea, no local da injecção; podem, ainda, apresentar sintomas do tipo gripal, como febre, arrepios, dor de cabeça, dor muscular, cansaço, fraqueza e náuseas. A terapêutica biológica pode, no entanto, causar efeitos secundários mais graves, como alterações da tensão arterial, problemas respiratórios e, por vezes, problemas cardíacos.
TRANSPLANTE DE CÉLULAS ESTAMINAIS (INDIFERENCIADAS)
O transplante de células percursoras das células do sangue, ou seja, de células do sangue ainda imaturas e indiferenciadas, permite que a pessoa com cancro receba altas doses de quimioterapia, radiação ou ambas. Estas doses elevadas, destroem tanto as células cancerígenas como as células normais do sangue, da medula óssea. Depois do tratamento, o doente recebe células percursoras das células do sangue saudáveis, através de um tubo flexível, colocado numa veia grande: novas células do sangue vão desenvolver-se a partir das células estaminais transplantadas. As células estaminais podem ser colhidas do próprio doente, antes do tratamento com altas doses, ou podem provir de outra pessoa. Neste caso, a pessoa é internada no hospital, para fazer o tratamento.
Os efeitos secundários da terapêutica com altas doses, bem como o transplante de células estaminais, incluem infecções e perda de sangue. Adicionalmente, em pessoas que recebam células estaminais de um dador, pode haver rejeição, chamando-se "doença do enxerto versus o hospedeiro" ( GVHD ). Nesta situação, as células estaminais doadas "atacam" os tecidos da pessoa que as recebe. Geralmente, esta doença ( GVHD ) afecta o fígado, a pele ou o aparelho digestivo; pode ser grave, ou até fatal e pode ocorrer em qualquer altura depois do transplante, mesmo anos mais tarde. Há medicação que pode ajudar a prevenir, tratar ou controlar este processo de rejeição ( GVHD ).

FORMAS DE DIAGNÓSTICO DO CANCRO

FORMAS DE DIAGNÓSTICO DO CANCRO
Se tem um sintoma específico, ou o resultado de algum exame de rastreio sugere a existência de um tumor, é preciso o médico verificar se é devido a um cancro ou a qualquer outro motivo. O médico irá fazer algumas perguntas relacionadas com a história clínica e familiar, bem como fazer um exame físico. Pode, ainda, pedir análises, raios-x ou outros exames.
TESTES LABORATORIAIS (ANÁLISES CLÍNICAS)
As análises do sangue, urina e outros fluidos, podem ajudar o médico a fazer o diagnóstico; permitem demonstrar como é que um órgão como, por exemplo, o rim, está a desempenhar a sua função. Quantidades elevadas de determinadas substâncias detectadas nas análises, podem ser sinal de cancro. Estas substâncias são, muitas vezes, marcadores tumorais. No entanto, resultados laboratoriais anómalos não são um sinal seguro da presença de um tumor. O médico, para estabelecer o diagnóstico de cancro, não pode confiar apenas nos resultados das análises clínicas.
PROCEDIMENTOS PARA OBTER IMAGENS
Estes procedimentos permitem criar imagens de determinadas áreas do corpo, que ajudam o médico a detectar se há um tumor. Estas imagens podem ser obtidas de diversas maneiras:
Radiografia (raios-x): correspondem ao modo mais comum de ver órgãos e ossos, dentro do corpo.
TAC (tomografia computorizada): é um método de diagnóstico de imagem que utiliza radiação (raio-X); através do computador, permite uma visualização mais detalhada dos órgãos internos do nosso corpo. Pode, adicionalmente, ser-lhe administrado um contraste (como um corante), para tornar estas imagens mais fáceis de ler.
Estudo com radioisótopos: é injectada uma pequena quantidade de substância radioactiva, que entra na corrente sanguínea e deposita-se em determinados ossos ou órgãos. Através de um aparelho chamado scanner , a radioactividade é detectada e medida. O scanner cria a imagem desses ossos e órgãos num ecrã de computador ou num filme. O nosso organismo elimina rapidamente a substância radioactiva.
Ultra-sons (ecografia): é um meio de diagnóstico que utiliza ondas sonoras de alta frequência (ultra-sons) para produzir imagens dos órgãos existentes no interior do corpo.
RM (ressonância magnética): através de grande íman, ligado a um computador, são criadas imagens detalhadas de determinadas zonas do corpo. O médico pode, depois, ver essas imagens num monitor e imprimi-las em filme.
Estudo por PET (tomografia por emissão de positrões): é injectada uma pequena quantidade de material radioactivo. Uma máquina cria imagens, que mostram a actividade química no organismo. As células cancerígenas aparecem, regra geral, como zonas de elevada actividade.
BIÓPSIA
Na maioria dos casos, os médicos precisam de fazer uma biópsia, para diagnosticar um cancro. Para fazer uma biópsia, o médico remove uma amostra de tecido e envia-a para um laboratório. Um patologista examina, então, o tecido ao microscópio. A amostra pode ser colhida de várias maneiras:
Com agulha: o médico usa uma agulha, para retirar tecido ou líquido.
Com endoscópio: o médico usa um tubo fino e iluminado (endoscópio) para ver zonas dentro do organismo; através deste tubo, o médico pode remover tecido ou células.
Com cirurgia: a cirurgia pode ser excisional ou incisional:
Numa biópsia excisional, o cirurgião remove todo o tumor; por vezes, também é removido algum tecido normal que rodeia o tumor ("margens").
Numa biópsia incisional, o cirurgião remove apenas parte do tumor.
Antes da biópsia, poderá colocar algumas questões ao médico:
Onde irei fazer a biópsia?
Quanto tempo demorará? Estarei acordada? Vai doer?
Existem riscos? Quais são as probabilidades de haver infecção ou perda de sangue, após o procedimento?
Quando saberei os resultados?
Se eu tiver cancro, quem falará comigo acerca dos passos seguintes? Quando?
ESTADIAMENTO
Para poder planear melhor o tratamento do cancro, o médico precisa de saber a extensão (estadio) da doença. Na maioria dos cancros, como o cancro da mama, pulmão, próstata ou cancro do cólon, o estadio baseia-se no tamanho do tumor, na disseminação (metastização) do tumor para os gânglios linfáticos e na sua metastização para outras partes do corpo (metastização à distância). O médico pode pedir radiografias ou outros exames de imagens, para perceber a
extensão da doença.

CANCRO E SINTOMAS DE ALERTA

CANCRO E SINTOMAS DE ALERTA
O cancro pode provocar muitos sintomas diferentes, como por exemplo:
Espessamento, massa ou "uma elevação" na mama, ou em qualquer outra parte do corpo.
Aparecimento de um sinal novo, ou alteração num sinal já existente.
Ferida que não passa, ou seja, cuja cicatrização não acontece.
Rouquidão ou tosse que não desaparece.
Alterações relevantes na rotina intestinal ou da bexiga.
Desconforto depois de comer.
Dificuldade em engolir.
Ganho, ou perda de peso, sem motivo aparente.
Sangramento ou qualquer secreção anormal.
Sensação de fraqueza ou extremo cansaço.
Na maioria das vezes, estes sintomas não estão relacionados com um cancro, e podem, ainda, ser provocados por tumores benignos ou outros problemas. Só o médico poderá confirmar. Qualquer pessoa com estes sintomas, ou quaisquer outras alterações de saúde relevantes, deve consultar o médico, para diagnosticar e tratar o problema tão cedo quanto possível.
Geralmente, as fases iniciais do cancro não causam dor. Se tem estes sintomas, não espere até ter dor, para consultar o médico.

FORMAS DE DETECÇÃO DO CANCRO


FORMAS DE DETECÇÃO DO CANCRO
Alguns tipos de cancro podem ser detectados antes de causarem problemas. Fazer exames para despiste do cancro, ou de alguma condição que possa levar a cancro, em pessoas que não têm sintomas, chama-se rastreio.
O rastreio pode ajudar o médico a encontrar e tratar, precocemente, alguns tipos de tumores. Geralmente, o tratamento para o cancro é mais eficaz quando a doença é detectada cedo, ou seja, ainda em fase precoce.
Os exames de rastreio são muito usados para despistar o cancro da mama, do colo do útero, do cólon e do recto:
Mama: a mamografia é a melhor forma para detectar o tumor em estadio inicial. A mamografia é uma imagem da mama, feita com raios-X. É recomendável que as mulheres, a partir dos 40 anos, façam uma mamografia anual ou de 2 em 2 anos; mulheres que tenham risco aumentado para ter cancro da mama, devem falar com o médico para saber qual a frequência com que devem fazer a mamografia.
Colo do útero: o teste de Papanicolau , também chamado de esfregaço do colo do útero ou do cérvix, é usado para observar as células do colo do útero. Num laboratório é, então, feito o rastreio de células cancerígenas ou de alterações que possam levar a cancro, incluindo alterações causadas pelo papiloma vírus humano (factor de risco mais importante para cancro do colo do útero). O Pap teste deverá ser repetido, pelo menos, uma vez de 3 em 3 anos.
Cólon e recto: são usados vários testes de rastreio para detectar polipos (massas), tumores, ou outras alterações no cólon e no recto. A partir dos 50 anos, deverá ser feito o despiste do cancro do cólon e recto. Se tiver risco aumentado de ter cancro do cólon e recto, deve falar com o médico, para saber qual a frequência com que deve fazer os exames de rastreio.
Sangue oculto nas fezes: por vezes, o tumor ou os polipos sangram. Esta análise permite detectar pequenas quantidades de sangue nas fezes.
Sigmoidoscopia: recorrendo a um tubo flexível com luz e com uma câmara na extremidade, chamado sigmoidoscópio, o médico observa as paredes interiores do recto e a parte baixa do cólon; permite fazer biópsias e, regra geral, os polipos podem ser removidos através deste tubo.
Colonoscopia: usando um tubo longo flexível iluminado, chamado colonoscópio, cuja luz se transmite até à ponta distal do aparelho, e onde existe um sistema de câmara que capta a imagem e envia para um monitor, o médico pode observar internamente o recto e todo o cólon (direito e esquerdo). Permite fazer biópsias e, regra geral, os polipos podem ser removidos através deste tubo.
Clister opaco de duplo-contraste: este exame radiológico é efectuado por injecção de uma solução de bário, através do recto; em seguida, é bombeado ar para dentro do recto: o bário e o ar melhoram as imagens de raios-X do cólon e do recto.
Toque rectal: um exame rectal faz, geralmente, parte de um exame físico de rotina. O médico, depois de calçar umas luvas, insere um dedo lubrificado no recto; este exame permite detectar se há dor, sangue ou alterações no ânus (parte distal do recto) - só permite examinar a parte inferior do recto.
Adicionalmente, poderá ter ouvido falar de outros exames, utilizados para excluir a possibilidade de ter cancro noutras partes do corpo. Nesta altura, não se sabe se o rastreio de rotina com esses testes é, realmente, eficaz e se permite salvar vidas. No entanto, a investigação continua, para se saber mais acerca do rastreio dos cancros da mama, do colo do útero, do cólon, do pulmão, dos ovários, da próstata e da pele.
O médico, antes de sugerir um exame de rastreio, considera diversos factores, relacionados com o teste e com o tumor que esse teste pode detectar. É, ainda, dada especial atenção ao risco pessoal para desenvolver certos tipos de tumores. Exemplo de factores a considerar: idade, história clínica, saúde geral, história familiar e estilo de vida. O médico deve, ainda, ter em conta a precisão do teste, os possíveis efeitos nocivos do próprio teste, o risco dos exames clínicos de seguimento ou da cirurgia que a pessoa possa ter que fazer, para verificar se o resultado anómalo de um teste significa a presença de um tumor. São, ainda, considerados os riscos e benefícios do tratamento, caso os testes detectem um tumor e ainda se o tratamento é eficaz naquela situação e quais os efeitos secundários que origina.
Deve falar com o médico acerca dos possíveis benefícios e riscos de fazer o despiste de qualquer tipo de cancro. A decisão de fazer o rastreio, bem como outras decisões médicas, é pessoal; só deverá decidir depois de se ter informado acerca dos prós e contras do rastreio.
Relativamente ao rastreio, poderá colocar algumas questões ao médico:
Que exames são recomendados na minha situação?
Quanto custam os exames médicos? Será que o meu seguro médico vai comparticipar os exames de rastreio?
Os exames vão doer? Existem riscos?
Quanto tempo depois de fazer os exames saberei os resultados?
Se os resultados apresentarem um problema, como é que o médico vai saber se eu tenho cancro?

FACTORES DE RISCO DE CANCRO

FACTORES DE RISCO DE CANCRO
Muitas vezes, os médicos não conseguem explicar porque é que uma pessoa desenvolve cancro e outra não. No entanto, a investigação demonstra que determinados factores de risco aumentam a probabilidade de uma pessoa vir a desenvolver cancro. Globalmente, os factores de risco mais comuns, para o cancro, são apresentados em seguida:
Envelhecimento.
Tabaco.
Luz solar.
Radiação ionizante.
Determinados químicos e outras substâncias.
Alguns vírus e bactérias.
Determinadas hormonas.
Álcool.
Dieta pobre, falta de actividade física ou excesso de peso.
Muitos destes factores de risco podem ser evitados. Outros, como por exemplo a história familiar, não podem; como tal, é importante referir sempre ao médico quaisquer dados clínicos familiares relevantes que existam na família.
Relativamente aos factores de risco conhecidos, que não sejam "familiares" (como a exposição excessiva à luz solar, o tabaco, o álcool, a dieta rica em gorduras, a falta de exercício físico, etc.) deve, sempre que possível, evitá-los.
Se pensa que pode apresentar risco aumentado para ter cancro, deverá discutir essa preocupação com o médico; poderá saber como reduzir o risco e qual será o calendário ideal para fazer exames regulares.
Com o passar do tempo, vários factores podem agir conjuntamente, para fazer com que células normais se tornem cancerígenas. Quando se avalia o risco de ter cancro, devem sempre ser considerados esses factores:
Nem tudo causa cancro.
O cancro não é causado por uma ferida, um inchaço ou uma equimose.
O cancro não é contagioso: ninguém ?apanha? cancro de outra pessoa.
Estar infectado com um vírus ou bactéria poder aumentar o risco para alguns tipos de cancro.
Se tiver um ou mais factores de risco, não quer dizer que venha a ter cancro; a maior parte das pessoas que têm factores de risco nunca irá desenvolver cancro.
Algumas pessoas são mais sensíveis que outras, aos factores de risco conhecidos.
Em seguida, será apresentada informação mais detalhada sobre os factores de risco mais comuns para cancro.
Envelhecimento
O factor de risco mais importante para ter cancro é o envelhecimento. A maioria dos cancros ocorre em pessoas com mais de 65 anos. No entanto, o cancro pode surgir em pessoas de todas as idades, incluindo crianças.
Tabaco
O uso do tabaco é a causa de morte que mais se pode prevenir. Em Portugal, todos os anos morrem cerca de 3100 pessoas com cancro do pulmão.
Usar produtos de tabaco ou estar regularmente em contacto com o fumo (fumador ambiental, passivo ou secundário), aumenta o risco de cancro.
É mais provável que os fumadores desenvolvam cancro dos pulmões, laringe, boca, esófago, bexiga, rins, garganta, estômago, pâncreas ou colo do útero, do que os não fumadores. Também é mais provável que desenvolvam leucemia mielóide aguda (tumor que tem início nas células do sangue).
As pessoas que usam tabaco sem fumo, como o tabaco para cheirar ou para mastigar, têm risco aumentado para cancro da boca.
Deixar de fumar é importante para qualquer pessoa que use tabaco, mesmo para pessoas que fumaram durante muitos anos; o risco de ter cancro em pessoas que deixam de fumar é menor do que o risco das pessoas que continuam a fumar; no entanto, o risco de ter cancro é, geralmente, mais baixo nas pessoas que nunca fumaram.
Para pessoas que já tiveram cancro, deixar de fumar pode reduzir a probabilidade de terem outro cancro.
Se quiser deixar de fumar, consulte o seu médico; já existem diversos medicamentos ou terapêuticas de substituição da nicotina, como um adesivo, uma pastilha elástica, um rebuçado, um spray nasal ou um inalador.
Luz solar
A radiação ultravioleta (UV) provém do sol, de lâmpadas solares e de câmaras de bronzeamento; provoca envelhecimento precoce da pele e alterações que podem originar cancro de pele.
Os médicos encorajam as pessoas de todas as idades a limitar o tempo de exposição ao sol, bem como a evitar outras fontes de radiação UV:
Sempre que possível, evite o sol do meio-dia (meio da manhã até ao fim da tarde).
Deve proteger-se da radiação UV reflectida pela areia, água, neve e gelo: as radiações UV "atravessam" as roupas leves, os vidros do carro e as janelas.
Use mangas compridas, calças, chapéu de aba larga e óculos de sol com lentes que absorvam os raios UV.
Use sempre protector solar, pois pode ajudar a prevenir o cancro de pele, especialmente se o protector solar tiver um factor de protecção solar (SPF) igual ou superior a 15; ainda assim, o sol do "meio-dia" deve ser evitado e deve usar roupas que protejam eficazmente a pele.
Não utilize lâmpadas solares nem câmaras de bronzeamento (solários); ao contrário do que se possa pensar, estas fontes de radiação não são mais seguras que a luz directa do sol.
Proteja-se do sol.
Radiação ionizante
A radiação ionizante pode causar danos na pele que levam à formação de tumores. Este tipo de radiação provém de raios que entram na nossa atmosfera (terrestre), vindos do espaço exterior, poeiras radioactivas, gás radão, raios-X, entre outras fontes.
As poeiras radioactivas podem provir de acidentes de fábricas de energia nuclear ou da produção, teste ou uso de armas radioactivas. As pessoas expostas às poeiras radioactivas, apresentam um risco aumentado de ter cancro, especialmente leucemia e cancros da tiróide, mama, pulmão e estômago.
O radão é um gás radioactivo que não se vê, não se cheira e não tem sabor. Forma-se no solo e nas rochas. As pessoas que trabalham em minas podem estar expostas ao gás radão. Em algumas zonas do país, encontra-se radão. As pessoas expostas ao radão apresentam um risco aumentado para terem cancro do pulmão.
Alguns procedimentos médicos são uma fonte de radiação:
Os médicos usam a radiação (raios-X de baixa dose) para fazer imagens do interior do nosso corpo (radiografias). Estas imagens ajudam a diagnosticar, por exemplo, ossos partidos, entre outros problemas.
Os médicos usam, também, a radioterapia para tratar o cancro (radiação de dose elevada, emitida por grandes máquinas ou por substâncias radioactivas). O risco de cancro, a partir de raios-X de baixa dose, é extremamente pequeno. O risco da radioterapia é ligeiramente maior. Para ambos, o benefício é quase sempre superior ao pequeno risco.
Se pensa que está em risco de cancro, devido a radiações, deve falar com o médico.
Fale com o médico ou dentista acerca da necessidade de fazer um raio-X; deverá, também, pedir que seja utilizada protecção nas partes do corpo que não necessitem de aparecer, em detalhe, na imagem.
As pessoas com cancro devem falar com o médico, relativamente à possibilidade do tratamento com radiação (radioterapia) poder aumentar o risco de, mais tarde, ter um segundo cancro.
Determinados químicos e outras substâncias
Pessoas com determinados empregos (pintores, trabalhadores da construção civil e da indústria química), apresentam um risco aumentado para desenvolver um tumor. Muitos estudos demonstraram que a exposição ao amianto, benzeno, cádmio, níquel ou cloreto de vinilo, no local de trabalho, podem causar cancro.
Siga sempre as instruções e conselhos de segurança, para evitar ou reduzir o contacto com substâncias perigosas, tanto no emprego como em casa. Apesar de o risco ser maior para trabalhadores com anos de exposição, também em casa deverá ter cuidado, quando manipula pesticidas, óleo de motor usado, tinta, solventes e outros químicos.
Alguns vírus e bactérias
Estar infectado com determinados vírus e bactérias pode aumentar o risco de desenvolver alguns tumores:
Vírus do Papiloma humano (HPV ): a infecção por HPV é a principal causa de cancro do colo do útero; pode, ainda, ser um factor de risco para outro tipo de tumores.
Vírus da hepatite B e C: o cancro do fígado pode desenvolver-se, muitos anos depois da infecção com hepatite B ou hepatite C.
Vírus dos linfomas T humanos (HTLV-1): a infecção por HTLV -1 aumenta o risco de desenvolver linfoma e leucemia.
Vírus da imunodeficiência humana (HIV): o HIV é o vírus que provoca a SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida). As pessoas que estão infectadas com o HIV , têm maior risco de desenvolver cancro: linfoma e um tipo de tumor raro, chamado Sarcoma de Kaposi .
Vírus de Epstein-Barr (EBV): a infecção com EBV tem sido associada a um risco aumentado de linfoma.
Vírus do Herpes Humano 8 (HHV8): este vírus é factor de risco para o Sarcoma de Kaposi .
Helicobacter pylori: esta bactéria pode causar úlceras no estômago; pode, ainda, causar cancro do estômago e linfoma, no revestimento do estômago.
Não tenha relações sexuais sem protecção; não partilhe agulhas ou quaisquer objectos cortantes ou que possam estar contaminados com sangue. Se não for prudente, pode "apanhar" uma infecção por HPV ou por HIV , pode apanhar hepatite B ou hepatite C.
Poderá considerar fazer a vacina que previne a hepatite B. Os profissionais de saúde e todas as pessoas que estejam em contacto com sangue de outras pessoas, devem pedir ao médico para fazer esta vacina.
Se pensa que pode estar em risco para infecção por HIV ou hepatite, peça ao médico para fazer o teste; estas infecções podem não causar sintomas, mas as análises ao sangue detectam se o vírus está presente. Se assim for, o médico poderá tratar a infecção. O médico pode, também, explicar como evitar infectar outras pessoas.
Se tem problemas de estômago regulares, vá ao médico; a infecção por H. Pylori pode ser detectada e tratada.
Determinadas hormonas
Os médicos podem recomendar tratamento com hormonas (apenas estrogénio ou estrogénio com progesterona), para ajudar a controlar alguns problemas que podem surgir durante a menopausa, como afrontamentos, secura vaginal e enfraquecimento dos ossos. No entanto, alguns estudos demonstram que a terapêutica hormonal, na menopausa, pode causar efeitos secundários graves: pode aumentar o risco de cancro da mama, de enfarte do miocárdio, de acidente vascular cerebral ou formação de trombos (pequenos coágulos de sangue que podem entupir veias ou artérias).
Uma mulher que esteja a pensar fazer terapêutica hormonal, na menopausa, deve discutir os possíveis riscos e benefícios com o médico.
Álcool
Beber mais de duas bebidas alcoólicas por dia, durante muitos anos, pode aumentar a probabilidade de desenvolver cancro da boca, da garganta, do esófago, da laringe, do fígado e da mama. O risco aumenta com a quantidade de álcool que uma pessoa bebe. Na maioria destes cancros, o risco é mais elevado se a pessoa também fumar.
As pessoas que bebem, devem fazê-lo com moderação: significa não beber mais do que uma bebida alcoólica por dia, nas mulheres e não mais que duas bebidas alcoólicas por dia, nos homens.
Dieta pobre, falta de actividade física ou excesso de peso
As pessoas que têm uma dieta pobre, que não praticam actividade física suficiente, ou que têm excesso de peso, podem ter um risco aumentado para vários tipos de cancro. Por exemplo, alguns estudos sugerem que as pessoas cuja dieta é rica em gorduras, têm um risco aumentado para cancro do cólon, do útero e da próstata. Por outro lado, a falta de actividade física e o excesso de peso, são factores de risco para cancro da mama, do cólon, do esófago, dos rins e do útero.
Faça uma dieta rica em frutas e vegetais.
Fazer uma dieta saudável, ser fisicamente activo e manter um peso adequado, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver cancro. Para tal, o médico sugere:
Coma bem: uma dieta saudável inclui muitos alimentos ricos em fibra, vitaminas e minerais: inclui pão e cereais integrais e 5 a 9 doses de fruta e vegetais, todos os dias. Uma dieta saudável significa, também, limitar os alimentos ricos em gordura, como manteiga, leite gordo, fritos e carne vermelha (vaca, porco).
Seja activo e mantenha um peso adequado: a actividade física pode ajudar a controlar o peso e a reduzir a gordura corporal. A maioria dos investigadores concorda que um adulto deve fazer actividade física moderada, tal como andar energicamente, durante pelo menos 30 minutos, em 5 ou mais dias da semana.

O CANCRO

O CANCRO
No mundo inteiro, milhões de pessoas vivem com o diagnóstico de cancro.
A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro é, inquestionavelmente, necessária. Cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e cresce, ou seja, como progride. Estão, também, a ser estudadas novas formas de o prevenir, detectar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro, durante e após o tratamento.
O QUE É O CANCRO?
O cancro é a proliferação anormal de células.
O cancro tem início nas células; um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células.
Algumas vezes, este processo ordeiro e controlado corre mal: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor.
Nem todos os tumores correspondem a cancro. Os tumores podem ser benignos ou malignos.
Os tumores benignos não são cancro:
Raramente põem a vida em risco;
Regra geral, podem ser removidos e, muitas vezes, regridem;
As células dos tumores benignos não se "espalham", ou seja, não se disseminam para os tecidos em volta ou para outras partes do organismo (metastização à distância).
Os tumores malignos são cancro:
Regra geral são mais graves que os tumores benignos;
Podem colocar a vida em risco;
Podem, muitas vezes, ser removidos, embora possam voltar a crescer;
As células dos tumores malignos podem invadir e danificar os tecidos e órgãos circundantes; podem, ainda, libertar-se do tumor primitivo (primitivo) e entrar na corrente sanguínea ou no sistema linfático - este é o processo de metastização das células cancerígenas, a partir do cancro original (tumor primário), formando novos tumores noutros órgãos.
O nome dado à maioria dos cancros provém do tumor inicial. Por exemplo, o cancro do pulmão tem início no pulmão e o cancro da mama tem início na mama. O linfoma é um cancro que tem início no sistema linfático e a leucemia tem início nas células brancas do sangue (leucócitos).
As células cancerígenas podem "viajar" para outros órgãos, através do sistema linfático ou da corrente sanguínea. Quando o cancro metastiza, o novo tumor tem o mesmo tipo de células anormais do tumor primário. Por exemplo, se o cancro da mama metastizar para os ossos, as células cancerígenas nos ossos serão células de cancro da mama; neste caso, estamos perante um cancro da mama metastizado, e não um tumor ósseo, devendo ser tratado como cancro da mama
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CANCRO DE MAMA

O CANCRO DA MAMA
O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher.
Em Portugal, anualmente são detectados cerca de 4500 novos casos de cancro da mama, e 1500 mulheres morrem com esta doença.
O cancro da mama é uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não só por ser muito frequente, e associado a uma imagem de grande gravidade, mas também porque agride um órgão cheio de simbolismo, na maternidade e na feminilidade.
Neste capítulo, poderá encontrar informação importante sobre o cancro da mama. Serão abordadas as causas possíveis, o rastreio, sintomas, diagnóstico, tratamento, e recuperação. Contém, ainda, informação para ajudar as mulheres com cancro da mama a lidarem com a doença.
Cancro da Mama no Homem
Em Portugal, cerca de 1% de todos os cancros da mama são no homem. Grande parte da informação apresentada sobre o cancro da mama é, também, aplicável a homens com cancro da mama.
A investigação continua a esclarecer questões relacionadas com o cancro da mama: são descobertos novos dados acerca das suas causas e novos modos de prevenir, detectar e tratar esta doença. Assim, as pessoas com cancro da mama podem esperar uma melhor qualidade de vida e menor hipótese de morrer devido a esta doença.
A MAMA
A mama é uma glândula que pode produzir leite. Cada mama assenta nos músculos do peito (peitorais) que cobrem as costelas.
Cada mama encontra-se dividida em 15 a 20 secções, os chamados lobos. Os lobos contêm muitos lóbulos mais pequenos. Os lóbulos contêm grupos de pequenas glândulas que produzem leite. O leite flui dos lóbulos através de uns tubos finos, os ductos, até ao mamilo. O mamilo é o centro de uma área escura de pele, a aréola. O espaço entre os lóbulos e os ductos é preenchido com gordura.
A mama também tem vasos linfáticos, que transportam um líquido límpido - a linfa. Os vasos linfáticos terminam nuns órgãos pequenos e arredondados - os gânglios linfáticos. Encontram-se grupos de gânglios linfáticos perto da mama, nas axilas (debaixo do braço), acima da clavícula, no peito (atrás do esterno), e em muitas outras partes do corpo. Os gânglios linfáticos "prendem" e retêm bactérias, células cancerígenas, ou outras substâncias malignas, que se podem encontrar no sistema linfático. Quando as células de cancro da mama entram no sistema linfático, podem ser encontradas nos gânglios linfáticos próx
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a mama (regionais

terça-feira, 13 de maio de 2008

Mensagem de esperança







Que este dia possa lhe trazer momentos de fé e de esperança. Que você possa fazer deste dia... todos os dias da sua vida. Que a paz possa reinar... eternamente em seu coração... Deixando que a alegria... se manifeste em todos os momentos da sua vida.

Boa tarde!!


Olá boa tarde!

Hoje á tarde vou ao IPO fazer análises ao sangue amanhã se estiver tudo bem assim o espero, vou fazer o minha 2ª quimio e só faltam 4 ;o)

E na 5ª feira é consulta com a Dra.Vera espero que tudo esteja bem porque no fim de semana abusei um bocadinho, não o faço por mal porque como me sinto bem apesar do cansaço esqueço-me que tenho que ter alguns cuidados tenho que ver se me comporto :o)

Ontem tive que fazer um pente zero não é que aquela amostra de cabelito (pente1) me caía????

Bandido...lá o maridão teve que dar trabalho á máquina :o)

Continuação de um bom dia para todas!!!

Isto de blogs para mim é novidade nem sei colocar aqui os blogs das Amigas do peito :o(

Pode ser que alguém me dê lições...


Momentos




Há momentos onde a tristeza ultrapassaa doce alegria que nos acompanhae explodimos em choro.Há momentos onde a desistência fala mais alto, porque sentimos apenas um vazio sem perspectivasrestando apenas a entrega.Há momentos onde o cansaço excede o conforto e a esperança de estar bem.Há momentos onde somos obrigados a dar limites, quando na realidade gostaríamos de seguir livres pelos caminhos que escolhemos.Há momentos onde falar mais alto parece ser mais importante que calarmosna doçura do silêncio e da compreensão.Há tantos momentos!Há momentos bons também, claro!Onde a alegria, energia, brilho da vida se fazem presentes.Mas esse é o momento que parei para analisar os que doempeguei esses porque nos últimos tempos, você esteve presente em minha vida.Deu ombro, colo, ouvidos, falou, se caloudividiu forças, dor, chorou comigoE agora, esse é o momento que,quero agradecer todo carinho e a dedicaçãoque tem demonstrado com minha vida.Você foi e tem sido muito importanteObrigado por fazer parte de minha vida!

Queria aquele ABRAÇO hoje!!!




Queria um abraço hoje!!! De repente deu vontade de um abraço. Uma vontade de entrelaço, de proximidade.. de amizade, sei lá..
Talvez um aconchego que enfatize a vida e amenize as dores...Que fale sobre os amores, que seja teimoso e ao mesmo tempo forte. Deu vontade de poder rever saudade de um abraço. Um abraço que eternize o tempo e preencha todo espaço, mas que faça lembrar do carinho, que surge devagarzinho da magia da união dos corpos, das auras..sei lá..
Lembrar do calor das mãos acariciando as costas a dizer.. "estou aqui."Lembrar do trançar dos braços envolventes e seguros afirmando "estou com você".. Lembrar da transfusão de forças com a suavidade do momento ..sei lá.. abraço...abraço...abraço... abraço...abraço..abraço... abraço...abraço...abraço...
O que importa é a magia deste abraço! A fusão de energia que harmoniza, integra tudo, e que se traduz no cosmo, no tempo e no espaço.
Só sei que agora deu vontade desse abraço!! Que afaste toda e qualquer angústia. Que desperte a lágrima da alegria, e acalme o coração.. Que traduza a amizade, o amor e a emoção.
E para um abraço assim só pude pensar em você.... nessa sua energia, nessa sua sensibilidade que sabe entender o por quê... dessa vontade desse abraço.
Trovador Macedo Junior

Um Anjo para todas!!!*



Para iluminar seu caminho, para colocar ordem na sua vida, para você ter sempre a certeza, de que ele está ao seu lado, em todos os momentos.
Em qualquer situação, na sua tristeza e na sua alegria.
E mesmo que você se esqueça dele as vezes, ele estará sempre do seu lado, lhe ajudando, lhe dando conselhos, lhe conduzindo na sua estrada, as vezes triste, as vezes alegre.
Ele sempre vai dar o melhor de si, para lhe ajudar, e em troca disso, ele só quer que você saiba dele, que acredite nele.
Não precisa saber o nome do seu anjo, basta lembrar dele como uma luz, a iluminar o seu caminho.
E você pode ter certeza de que ele é assim, uma imensa luz, que não se apaga nunca, que não fica fraca, que jamais perde sua força e seu brilho.
Um lindo anjo para você... Que você possa contar com ele, Sempre....sempre...

A Saudade fala Português



Eu tenho saudades de tudo que marcou a minha vidaQuando vejo retratos, quando sinto cheiros,Quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,Eu sinto saudades...
Sinto saudades de
amigos
que nunca mais vi,De pessoas com quem não mais falei ou cruzei...Sinto saudades da minha infância,Do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,Do penúltimo, e daqueles que ainda vou vir a ter,Se Deus quiser...
Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo,Lembrando do passado e apostando no futuro...Sinto saudades do futuro, que se idealizado,Provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei,De quem disse que viria e nem apareceu;De quem apareceu correndo, sem tempo de me conhecer direito,De quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foramE de quem não me despedi direito,Daqueles que não tiveram como me dizer adeus;De gente que passou na calçada contrária da minha vidaE que só enxerguei de vislumbre;De coisas que eu tive e de outras que não tive, mas quis muito ter;De coisas que nem sei como existiram, mas que se soubesse,De certo gostaria de experimentar;
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que,Não sei aonde,Para resgatar alguma coisa que nem sei o que éE nem onde perdi...
Vejo o mundo girando e penso que poderia estarSentindo saudades em japonês,Em russo, em italiano, em inglês,Mas que minha saudade,Por eu ter nascido brasileira,Só fala português embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
Aliás, dizem que se costuma usar sempre a língua pátria,Espontaneamente, quando estamos desesperados,Para contar dinheiro, fazer amor e declarar
sentimentos fortes,Seja lá em que lugar do mundo estejamos.Eu acredito que um simples "I miss you",Ou seja, lá como possamos traduzir saudadeEm outra língua, nunca terá a mesma forçaE significado da nossa palavrinha.
Talvez não exprima, corretamente,A imensa falta que sentimos de coisas ou pessoas queridas.
E é por isso que eu tenho mais saudades...Porque encontrei uma palavra para usarTodas as vezes que sinto este aperto no peito,Meio nostálgico meio gostoso,Mas que funciona melhor do que um sinal vitalQuando se quer falar de vida e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis,De que amamos muito do que tivemos e lamentamos as coisas boasQue perdemos ao longo da nossa existência...
Sentir saudade é sinal de que se está vivo!

Recomeçar

Sempre é tempo de recomeçar.Em qualquer situação podemos abrir novas portas, conhecer novos lugares, novas pessoas, ter outros sonhos. Renovar o nosso compromisso com a vida e assim, renascer para a vida e alcançar a felicidade.Não importa quem te feriu, o importante é que você ficou.Não interessa o que te faltou, tudo pode ser conquistado.Não se ligue em quem te traiu, você foi fiel.Não se lamente por quem se foi, cada um tem seu tempo.Não reclame da dor, ela é a conselheira que nos chama de volta ao caminho.Não se espante com as pessoas, cada um carrega dentro de si, dores e marcas que alteram o seu comportamento, ora estamos felizes e transbordamos de alegria e paz, ora estamos melancólicos e só queremos ficar sozinhos...O mundo está cheio de novas oportunidades, basta olhar para a terra depois da chuva. Veja quantas plantinhas estão surgindo, como o verde se espalha mais bonito e forte depois da tempestade.As portas se abrem para os que não tem medo de enfrentar as adversidades da vida, para os que caíram, mas se levantam com o brilho de vitória nos olhos.Todo o caminho tem duas mãos, uma que seguimos ainda com passos inseguros, com medo, porque não sabemos ainda o que vamos encontrar lá na frente, na volta, mesmo derrotados, já sabemos o que tem no caminho, e quando um dia, resolvemos enfrentar os nossos medos e fazer essa viagem novamente, somos mais fortes, nossos passos são mais firmes, já sabemos onde e como chegar ao destino, o destino é a vitória, o seu destino é ser feliz, eu creio nisso, e você?Você está pronto para recomeçar?O caminho está a tua espera, pé na estrada, coloque um sonho na alma, fé no coração e esperança na mochila, a vida se enche de novidades para os que se aventuram na viagem que conduz a verdadeira liberdade.