quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Para mulheres menopáusicas

O que é a terapêutica hormonal de substituição e quando deve ser efectuada? Tem riscos?

A terapêutica hormonal de substituição (THS) consiste na administração de hormonas para colmatar o facto de os ovários as deixarem de produzir quando a mulher chega à menopausa. Tem a finalidade de aliviar os sintomas incómodos que a menopausa traz – como «afrontamentos, suores nocturnos, insónias, alterações de humor, e mais tarde, outros como secura vaginal» e prevenir os riscos associados à falta de estrogénios – como, a longo prazo, «a doença cardiovascular e a osteoporose». «A THS existe sob a forma de comprimidos, patch ou adesivos e gel», explica o Presidente da Sociedade Portuguesa de Menopausa, Mário Sousa, e «tem na sua formulação estrogénio natural associado a progestativo». «Sempre que a mulher seja sintomática e não existam contra-indicações, a THS pode e deve ser iniciada o mais cedo possível, logo que o diagnóstico de menopausa seja realizado». Desde que os benefícios sejam superiores aos riscos – e «os riscos potenciais, como de tromboembolismo venoso, doença cardiovascular e cancro da mama, devem ser sempre avaliados antes do início da terapêutica – a THS «não tem tempo limite de utilização», informa o especialista.

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