terça-feira, 9 de junho de 2009

Enfrentar o cancro da mama... duas vezes!


Enfrentar o cancro da mama... duas vezes!
Uma história de luta e coragem
Com uma herança materna de doença oncológica, Ivete Oliveira, professora, habituou-se desde muito cedo se habituou a fazer o auto-exame recomendado pelos médicos.

«No Verão de 2003, estava na praia e senti um nódulo na mama esquerda. Interrompi as férias e seguiram-se os procedimentos normais: cirurgia, quimioterapia e radioterapia», revela. «Em 2007, de novo no Verão e também de férias, descobri um novo nódulo na mesma mama, junto à cicatriz», acrescenta ainda. Voltou a fazer quimioterapia e radioterapia, mas um pouco mais violentas.

Em Outubro de 2008, foi operada no hospital M D Anderson Cancer de Houston, nos Estados Unidos da América, onde já tinha sido tratada em 2003.

Como viveu o problema

«Porquê eu, pensei. A minha vida era tão alegre e o choque foi muito grande», admite, sem esconder que na altura chorou muito, sentiu-se desesperada, injustiçada, assustada. «Para mim, o cancro esteve sempre de mão dada com a morte», desabafa.

Mas o tempo provou-lhe o contrário. «Conheci muita gente que, aparentemente, eram casos perdidos e souberam dar a volta e recomeçar a vida enquanto seres humanos felizes. Não desvirtuando a verdade, ainda hoje sou assaltada pelo medo da morte, mas é esse perigo que me ensina a viver», afiança.

Como o superou

A travar pela segunda vez a luta contra o cancro da mama, Ivete Oliveira sente que vai vencer esta batalha: «Continuo a pensar que tenho um futuro, planos a fazer e prazeres em reserva. Já não tenho metas, mas sim alvos».

«Não aceito a minha doença. Hoje, a minha tarefa é lutar contra ela, alcançar a paz de espírito, relativizar os problemas e ser feliz. Neste momento [Outubro de 2008], dois meses após o último tratamento, com o conhecimento que tenho da doença, consegui neutralizar a revolta e canalizar toda a minha energia na cura. O cancro é uma doença ameaçadora, mas vou destrui-lo», confessa, sabendo que tem no marido (António Oliveira, ex-treinador da Selecção Portuguesa de Futebol) e nos filhos um apoio e carinho incomensuráveis.

Fotografia: Cristina Pinto e Pinto/Lux




A responsabilidade editorial e científica desta informação é da revista


retirado do blog Sapo Saúde Mulher

2 comentários:

Cândida Ribeiro disse...

Lina,

Estas mulheres são umas lutadoras.
Não podemos deixar que esta doença terrível seja mais forte do que nós. Acreditar, ter fé e continuar a sorrir para a vida.
Às vezes é difícil entender porque isto acontece mas são muitas vezes estes obstáculos que nos fazem perceber como é bom estar vivo.
Eu sinto que és uma lutadora!
Sabes, eu também já tive um cancro de pele, melanoma, mas consegui vencer!
Ainda não era altura de partir. Acredito que quando termina a nossa missão na terra nada há fazer…somos precisas noutro lugar.
Um abraço grande com muita cor, luz e amor

Nota: estou a passar uns dias numa aldeia de Vila Pouca de Aguiar…a banda larga quase não funciona….não estranhes se te visitar pouco.

Lina Querubim disse...

Boa noite Canduxa

É temos que encarar de frente, rodeados de quem nos ama fica mais facil mas é uma caminhada bem árdua...mas que temos que prosseguír sem olhar para trás!
Também és uma Guerreira :) achei que andava aí qualquer coisa a pairar, notei que tinhas muito de Vencedora não tinha entendido o porquê...agora já sei!

Boas mini-férias e uma beijoka de boa noite, fica com os Anjos!