quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Proteja-se
Como evitar as doenças de Inverno?

A imunidade está mais ameaçada sobretudo na época do Inverno. Assim deve requerer-se uma alimentação equilibrada, não haver uma exposição em demasia a baixas temperaturas, evitar bebidas geladas e não fumar.

Como se consegue uma imunidade reforçada?

A imunidade pode ser gerada através da vacinação. As vacinas são produzidas de forma tal que se assemelham a um vírus ou a uma bactéria específica, e que podem ser administradas às pessoas sem causar doença. Em resposta à vacina o organismo aumenta o número de anticorpos específicos que são capazes de reconhecer o vírus ou bactéria.

Existem diversas vacinas que previnem infecções comuns como a gripe, o sarampo, ou a hepatite B, existindo ainda imunoestimulantes, de administração oral, que utilizam extractos bacterianos, sendo capazes de prevenir infecções respiratórias causadas pelas bactérias e ainda provocar um reforço geral da imunidade, úteis também na prevenção de outras infecções de índice viral como a gripe.

Vírus da gripe – influenza
A gripe é uma doença contagiosa resultante da infecção pelo vírus influenza.

Trata-se de um vírus que infecta o tracto respiratório (nariz, seios nasais, garganta, pulmões e ouvidos).

A maior parte das pessoas recupera em uma a duas semanas. A gripe é mais perigosa nas crianças pequenas, nos idosos (com mais de 65 anos de idade), nos doentes com problemas do sistema imunitário (infectados pelo VIH ou transplantados), ou com doenças crónicas (pulmonares, renais ou cardíacas).

Nestes grupos de doentes a gripe pode levar a complicações graves, sendo nestes que ocorre o maior número de hospitalizações e de mortes.

Sintomas

A gripe caracteriza-se pelo início súbito de sintomas que incluem frequentemente febre elevada, arrepios, dor de cabeça, dor muscular, garganta inflamada, nariz entupido e tosse seca.

Na gripe sem complicações, a doença aguda geralmente resolve-se ao fim de cerca de cinco dias e a maioria dos doentes recupera em uma a duas semanas. Porém, em algumas pessoas, os sintomas de fadiga podem persistir várias semanas.

Transmissão

O vírus da gripe (vírus influenza) transmite-se facilmente de pessoa para pessoa através das gotículas emitidas com a tosse ou os espirros.

A inalação dessas gotículas através do nariz ou garganta permite a entrada do vírus no organismo. Uma vez dentro do organismo, o vírus danifica a mucosa do tracto respiratório e infecta as células.

É relativamente frequente a proliferação bacteriana nas membranas mucosas danificadas pela infecção pelo vírus influenza, que provocam infecções secundárias como pneumonia, sinusite, faringite, otite ou bronquite.

Estatísticas sobre o vírus influenza

Como doença, é altamente contagiosa e durante as epidemias e pandemias, (epidemias que atingem proporções mundiais) o vírus influenza atinge uma elevada percentagem da população.

Pensa-se que tenham existido 32 pandemias, três das quais no século XX: a primeira em 1918-1919 (gripe espanhola) causou 20 a 40 milhões de mortes, com maior incidência na faixa etária entre os 20 e 40 anos; a segunda em 1957-1958 (gripe asiática) e a terceira em 1968-1969 (gripe de Hong Kong).

Nestas duas pandemias morreram mais de 1,5 milhões de pessoas e os custos económicos directos, a nível mundial, foram superiores a 32 biliões de dólares.

Complicações

O risco de ocorrência de complicações, hospitalização ou morte, em resultado da gripe, é maior nos idosos (com mais de 65 anos), nas crianças pequenas e nos doentes crónicos.

As complicações da gripe podem incluir a exacerbação de doenças já existentes ou problemas respiratórios (a pneumonia viral e/ou a pneumonia bacteriana secundária são as complicações respiratórias mais graves mas pode surgir otite média, bronquite, etc) ou não respiratórios (convulsões febris, síndroma de Guillain-Barré, encefalopatia, miosite, miocardite, entre outras).

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