segunda-feira, 16 de junho de 2008

Tratamentos inovadores

Tratamentos inovadores

Os hospitais dispõem de tratamentos sofisticados que passam pela cirurgia, radioterapia, terapêutica hormonal ou quimioterapia, além de recorrer às mais avançadas técnicas de reconstrução mamária.

Mais recentemente, surgiu um tratamento com anti-corpos monoclonais, técnica que consiste em anular a função negativa de uma proteína, como é o caso da c-erbB2, presente em cerca de 20 por cento dos carcinomas da mama e que causa um comportamento mais agressivo destes tumores.

Também já chegou ao mercado norte-americano, um novo medicamento para o cancro da mama em estado avançado, um fármaco com a substância ixabepilone, que pode reduzir ou impedir o crescimento do tumor. Na Europa, a comercialização está para breve.

Investigação intensa

Nada parece demover a comunidade científica de encontrar a chave para travar o cancro da mama. Segundo um estudo publicado na revista «Nature», cientistas americanos descobriram como reduzir a capacidade de o tumor mamário se espalhar.

A ideia é anular o efeito dos quatro genes que actuam em conjunto para estimular o cancro de mama a atingir os pulmões, através da corrente sanguínea.

Pesquisas nacionais

Em Portugal, a equipa de investigação do cancro da mama do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto também está a pesquisar um tratamento para o tipo mais agressivo deste tumor, o triplo negativo, resistente à quimioterapia e radioterapia.

Ao desenvolverem uma molécula com características iguais à vitamina D, presente no nosso organismo e que é estimulada pela exposição solar, os investigadores esperam prevenir e combater a proliferação de células cancerígenas.

Estilo de vida

Uma percentagem considerável das pesquisas demonstra que o exercício físico e o consumo diário de 20 a 30 gramas de fibra, assim como a ingestão de uma grande variedade de fruta e vegetais, ricas em propriedades antioxidantes, em especial as vitaminas E, C e A (betacaroteno) e dos minerais selénio, ferro e zinco, ajuda a prevenir a obesidade, um factor de risco do cancro da mama. O limite do consumo de álcool, tabaco e alimentos ricos em açúcar e gordura, sobretudo, as carnes vermelhas, também é uma

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