Hoje comemora-se o Dia Internacional Contra a Violência Contra as Mulheres, que tem vindo a ser celebrado em todo mundo por entidades públicas e organizações não governamentais.
Este ano, como nos anteriores, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) alerta, com veemência, para a necessidade de não se tolerar qualquer forma de violência exercida contra as mulheres, em particular a violência doméstica. A dinâmica da intolerância social a estas formas de violência já é uma conquista da sociedade portuguesa mas que tem de ser ainda mais fomentada e aprofundada. Reflexo desta conquista é número crescente de pessoas da esfera social da vítima - familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho e até entidades patronais - que procura a rede nacional de 15 Gabinetes de Apoio à Vítima da APAV e a sua Linha de Apoio à Vítima (707 2000 77) para pedir apoio.
O número de processos de apoio da APAV tem vindo a aumentar, contribuindo para uma maior visibilidade do problema. De acordo com os dados estatísticos da APAV, o número de crimes de Violência doméstica registados no 1.º semestre de 2009 subiu 9% face ao mesmo período de 2008
De um total de 7788 crimes em 2008, a APAV passou para um total de 8496 no 1.º semestre de 2009. Crimes como os maus tratos físicos e psíquicos, ameaças/coacção, crimes sexuais no âmbito de relações de intimidade, entre outros, reflectiram um significativo aumento face a 2008.
De destacar que entre tentativas de homicídio e homicídios consumados, de 2008 para 2009, estes subiram de 4 para 18 casos (1.º semestre).
A protecção e as respostas que as leis penais e o sistema de justiça criminal conferem à vítima devem ser cada vez mais efectivas, de forma a que a intervenção de emergência desencadeada pelas organizações de apoio seja completada por uma resposta interessada e diligente do sistema judicial.
Mais do que novas leis e estatutos legais, urge tornar efectiva a sua aplicação de forma a que quem é vítima de crime confie na Justiça: mais frequente e atempada aplicação de medidas de afastamento dos agressores; clarificação da detenção fora de flagrante delito; entre outras.
A APAV recorda que, se a sociedade não exigir, de si própria e das suas instituições, justiça, apoio e integração das vítimas, estas serão remetidas para a fragilidade e para o perigo, podendo mesmo chegar a sofrer a morte.
Combater a violência contra as mulheres é um dever numa sociedade democrática. Um dever que começem cada cidadão.
Dia Internacional Contra a Violência Contra as Mulheres – Instalação temporária
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
25 de Novembro - Dia Internacional Contra a Violência Contra as Mulheres
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5 comentários:
Que bom seria se este problema não existisse. Mas, em pleno séc.XXI está bem patenete. Todos os dias leio notícias de mulheres que foram espancadas e/ou mortas pelos companheiros!
Verdade Isa :( tem muitas coisas neste mundo que não se compreende estando no século que estamosQ
Beijinhos
Olá Lina
é um problema e dos grandes,mas ainda há muito a fazer,pena é que algumas mulheres começam a ser maltratadas logo em namoro e mesmo assim arriscam,e acabam por entrar numa vida de sofrimento.
beijinhos
boa noite Lina eu hoje vou contar os carneiros um bocadinho mais cedo
beijinhos
angelina
Pois natália!
Beijinhos
Angelina tem uma boa noite dorme com os Anjos!
Bjsssssssssssssssss
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